O BLOG DO SANSÃO COELHO

  E NÃO VAI NADA, NADA, NADA  PARA O MEU GATO ZÉ BRIOSA?   O meu gato ZÉ BRIOSA anda triste porque não conseguiu entrar na campanha. Entra o ZÉ ALBINO, entra a cadela BALA, vários animais… e para ele nada.  Nem um segundo de tv para declarar o seu sentido de voto, nem uma referência dos líderes ao seu empenho em ronronar durante horas seguidas perante o desfilar nos ecrãs de tantas pessoas ilustres a debitarem as suas propostas. “ Isto de morar na província, e pior ainda para os gatos que estão no Portugal profundo, não nos dá hipótese de uns cinco minutos de fama!” – é o que me diz o meu gato Zé Briosa, enroscando-se e denotando o mais anafado ar comportamental igual ao do Reverendo Bonifácio o tal bichano ao qual Os Maias deram um elevado estatuto e notoriedade máxima só alcançável, por exemplo, num Big Brother. ”O Portugal de cabras e carrascos de que falava Torga e que Arnaut citou no seu romance Rio de Sombras, está lixado” – argumentou o Zé Briosa tornando ainda mais hirt

  DRS CARLOS CARRANCA E LUIS GÓIS NA "LINHA DA FRENTE" E A PRODIGIOSA QUANTUNNA A PROPÓSITO DE UMA INESQUECÍVEL "NOITE DE COIMBRA", EM LISBOA,  NO SÃO JORGE:  A NOSSA HOMENAGEM AO BLOGUE "ENCONTRO DE  GERAÇÕES" E AOS MORADORES DO BAIRRO NORTON DE MATOS EM  COIMBRA DR.RUI PATO O QUE TEM O BAIRRO NORTON DE MATOS  PARA SER UM VIVEIRO  DE  AMIZADES E DE TALENTOS EM MÚLTIPLAS ÁREAS?                                                               cartaz Ao discorrer da memória, evoco hoje um espetáculo em Lisboa há quase dez anos: como o tempo passa e como ficam tantas saudades dos que partem! Foi no Cinema S. Jorge a 8 março de 2012. Numa iniciativa do saudoso CARLOS CARRANCA (do Bairro) que nos deixou de forma prematura, decorreu uma NOITE DE COIMBRA intitulada A GUITARRA, O CANTO E A POESIA (DE COIMBRA). Nas primeiras filas, e para além de presenças que se destacavam como MÁRIO SOARES e ADRIANO MOREIRA, estavam vários elementos do BAIRRO NORTON DE MATOS. Al

 ESCREVE O DOUTOR JORGE TOCHA COELHO     Já cá não está quem falou : o poeta Alexandre O`Neill   Alexandre O`Neill (1924-1986) foi um dos mais extraordinários poetas da Língua Portuguesa. Trabalhou com livros na biblioteca itinerante da Gulbenkian e com as palavras na publicidade. É autor do célebre provérbio “ Há mar e mar, há ir e voltar ” assim como de outra máxima genial   “ Parker preenche em silêncio o seu papel ”. Foi um dos membros fundadores do movimento surrealista em Portugal e que mais tarde veio a abandonar. Publicou vários livros entre os quais “ No Reino da Dinamarca” que marca a estreia em Portugal de uma nova forma de dizer poesia. O`Neill colaborou em jornais com prosas que foram posteriormente incluídas em livros de poesia e escreveu várias crónicas que foram, mais tarde, reunidas num volume “ Uma Coisa em Forma de Assim”. Recusou os títulos de poeta satírico e de Blogger. Para a história fica o célebre poema “ Um Adeus Português ”, da sua autoria, cons

BASEADA EM CRÓNICAS DE RUI CARDOSO MARTINS     SÉRIE CAUSA PRÓPRIA -  RTP1   Trata-se de uma série de sete episódios, sobre a justiça portuguesa, que vai ser passada a partir do dia 5 de Janeiro de 2022 na RTP 1, com argumento inspirado nos dramas da justiça e na vida de uma Juíza (interpretada por Margarida Vilanova) e cuja ação decorre numa pequena cidade fictícia portuguesa onde também existem ainda “narrativas secundárias”, inspiradas nas crónicas de tribunal escritas por Rui Cardoso Martins ao longo de duas décadas para o jornal O Público e reunidas nos livros LEVANTE-SE O RÉU (2015) e LEVANTE-SE O RÉU (2016). A ideia inicial dos argumentistas Edgar Medina e Rui Cardoso Martins seria a adaptação de uma série de crónicas escritas sob a rubrica já referida, a partir de histórias dos tribunais portugueses. As dificuldades de adaptação acabaram por levar à transformação do projeto. Assim, a série tornou-se um pouco complexa, começando com uma investigação policial, transformand

  EIS 2022 Chegámos a 2022. Foi uma entrada em pezinhos de lã e, de um modo geral, encalorados pelos soalheiros dias que enquadraram o final do último ano e princípio deste pouco mais que nascituro. Dias de sol e noites meteorologicamente moderadas. Os portugueses foram igualmente moderados nas festividades. Covid atracado na sua mais recente variante forçou à moderação, à contenção. O heroísmo de quem evitou os ajuntamentos pode, talvez, vir a ser premiado por um número de doentes covid aquém do inicialmente previsto - e o número em equação devia ser elevado a avaliar pelas barreiras desenhadas e implementadas pelo Governo e pelas autoridades sanitárias. Esta é uma luta sem tréguas já com dois anos. Ganham-se algumas batalhas, mas ainda não foi ganha a guerra. Talvez o almirante devesse ter continuado a comandar as operações "bélicas". Noutras frentes. E há ainda muitas. A mais perigosa é, quanto a mim,  a dos negacionistas que não se querem vacinar. É como os que continuam