BOM 2022 PARA TODOS

 


EIS 2022


Chegámos a 2022. Foi uma entrada em pezinhos de lã e, de um modo geral, encalorados pelos soalheiros dias que enquadraram o final do último ano e princípio deste pouco mais que nascituro. Dias de sol e noites meteorologicamente moderadas. Os portugueses foram igualmente moderados nas festividades. Covid atracado na sua mais recente variante forçou à moderação, à contenção. O heroísmo de quem evitou os ajuntamentos pode, talvez, vir a ser premiado por um número de doentes covid aquém do inicialmente previsto - e o número em equação devia ser elevado a avaliar pelas barreiras desenhadas e implementadas pelo Governo e pelas autoridades sanitárias. Esta é uma luta sem tréguas já com dois anos. Ganham-se algumas batalhas, mas ainda não foi ganha a guerra. Talvez o almirante devesse ter continuado a comandar as operações "bélicas". Noutras frentes. E há ainda muitas. A mais perigosa é, quanto a mim,  a dos negacionistas que não se querem vacinar. É como os que continuam  sem separar resíduos domésticos e a ficarem indiferentes ao problema magno das ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS. A propósito: quando virá a "fatura" destes dias de calor que acompanharam o reveillon?




Pela nossa região houve alguns festivais pirotécnicos, espetáculos online, avulsas iniciativas que contemplaram jantares em restaurantes. Testes e certificados de vacinação sentaram-se bem à mesa. Presépios como o de Penela, os vários expostos em Pombal com base na Mãe Natureza e de autoria de Feliciano Ferreira (obras de arte com base em folhas, flores ou simples galhos),  o dos Bombeiros em Coimbra quase tão velhinho como os Sapadores, o Castelo Mágico em Montemor-o-Velho e o Pai Natal gigante e o mais ínfimo Pai Natal para ver microscopicamente na cidade de Águeda. Dizem-me que foi a cidade mais visitada na época e que merecia ganhar o troféu de melhor urbe natalina. Com feéricas cores e os seus tradicionais chapéus de chuva e o trenó anfitrião a chamarem visitantes de vários pontos do país. Gosto deste tipo de "descentralização" num país como o nosso que continua a olhar de lado para a urgente regionalização, e esta, quando chegar, já será tarde.


A palavra do ano é VACINA. Talvez a segunda palavra do ano seja ómicron.


BOM 2022 PARA TODOS. E vejam se conseguem evitar alguns dos quase patéticos e excessivos debates desportivo/futebolísticos que inundam os ecrãs em Portugal. Gosto mais do futebol dentro do campo.

SC

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