O BLOG DO SANSÃO COELHO

  MISS MARX Há poucos dias, num canal televisivo de cinema, revi um filme baseado na biografia da filha de Karl Marx, o autor de O Capital: MISS MARX .  ELEANOR Marx foi uma ativista, feminista e socialista que lutou pela libertação dos trabalhadores, pela abolição do trabalho infantil, pela dignidade. Honrou, neste aspeto, a teoria e a obra do seu pai.  Obtidos alguns resultados positivos não a impediram, contudo, de no seu tempo dizer que “ apesar destes direitos acrescidos, as mulheres inglesas, casadas ou solteiras, continuam moralmente dependentes dos homens e são ainda maltratadas por eles”.   Ainda hoje há um vasto calendário para cumprir na conquista de uma sociedade fraterna e igualitária. Lutas do passado. Lutas do presente. É como a REGIONALIZAÇÃO pedida há anos: vão-se esquecendo, esquecendo, esquecendo, esquecendo, esque... e DESAPARECE DAS AGENDAS. Sansão Coelho

  APITA O COMBOIO…   E SE A FIGUEIRA DA FOZ  PRODUZISSE  COMBOIOS? Recentemente equacionei uma viagem de Coimbra para o sul de Espanha, de comboio, mas teria de efetuar a deslocação em fases com transbordos. Para não "alongar distâncias" e efetuar o transporte no menor tempo possível viajei num autocarro que fez Lisboa-Sevilha direto em 6 horas: é a rodovia a ganhar terreno ao comboio, à ferrovia. A maioria dos países da nossa União Europeia aposta cada vez mais na via férrea. Nós, recentemente, e de forma lenta, estamos a acordar para a necessidade de privilegiar o transporte ferroviário até para contribuirmos para combater  a poluição e as alterações climáticas que sofremos de forma drástica.  A desativação de linhas e ramais foi algo abjeto em Portugal. Em meados do século anterior tínhamos cerca de 4300 quilómetros de via férrea e, no presente, ficamo-nos por cerca de 2500 quilómetros em utilização.   O caminho de ferro estreou-se na Inglaterra em 1825 na onda da Rev

NA ESCOLA PROFISSIONAL  DA ASSOCIAÇÃO DIOGO DE AZAMBUJA ABRIL E OS MÉDIA EM MONTEMOR-O-VELHO T ive o prazer, há alguns dias, de falar para alunos da ESCOLA PROFISSIONAL da ASSOCIAÇÃO DIOGO DE AZAMBUJA, de MONTEMOR-O-VELHO, acerca dos MÉDIA e do 25 de ABRIL. Escutei antes o Diretor Geral, Joaquim Carraco, que abordou a temática da Liberdade e do 25 de Abril e, dentre outros temas, referiu o facto de ali receberem alunos das ex-colónias. Uma sessão, na qual, entre outros protagonistas, usaram da palavra, de forma cativante para aquela plateia jovem, Décio Matias, presidente da Direção da Associação, a vereadora do município Diana Andrade e Manuel Carraco da Misericórdia local, uma das entidades-base para a constituição da Diogo de Azambuja.  Por mim, falar para estes jovens teve tanto de prazer como de dificuldade porque senti necessidade de enquadrar a Revolução do 25 de Abril dando conta dos antecedentes e também de algumas fases posteriores. Não foi apenas uma questão da compreensív

Crónica em O DESPERTAR a 24 de novembro de 2023 BRRR, QUE FRIO! SAIAM CASTANHAS, QUENTES E BOA S É tempo dele, do frio, e mais se justifica com a propalada massa de ar polar que anda a enregelar-nos. Reparem os leitores que de hoje a um mês será NOITE DE NATAL. Como o tempo corre! Estamos também a menos de um mês do início do inverno. Perante este frio, e já passou o São Martinho, é bom que saiam castanhas quentes e boas envoltas num típico cartucho de papel. Quantas páginas de O DESPERTAR não terão servido de alongado e cilíndrico cartucho para as castanhas… durante cento e tal anos?! CIENTISTAS DE COIMBRA EM DESTAQUE Hoje, 24 de novembro, é assinalado o DIA MUNDIAL DA CIÊNCIA. É um dia apropriado para destacarmos e sublinharmos o papel da ciência que tem permitido que possamos, nós, humanos, progredirmos. É desejado um progresso harmonioso e socialmente relevante não deixando ninguém fora desse progresso. Podemos observar, nesta época do ano, um aumento das gripes, infeções

METROBUS PARA CONDEIXA, MEALHADA, CANTANHEDE E MONTEMOR As obras do METROBUS indiciam ter algum atraso. Numa altura em que se pensa e repensa o problema dos transportes na região de Coimbra, até para lhe dar coesão, será importante equacionar o prolongamento do METROBUS. Não esqueço que continuo a lamentar o desmantelamento das linhas ferroviárias da Lousã e da Pampilhosa onde os poderes políticos regional e central poderiam ter tido uma outra atitude na defesa e melhoramento dos referidos ramais com a eletrificação das linhas e atualização do material circulante. Não foi o que aconteceu. Seria interessante que a região, face aos primeiros quilómetros a construir ou construídos, começasse a equacionar a extensão do METROBUS do Sistema do Metro Mondego. Há tempos, em crónica no jornal O DESPERTAR, defendi a perspetiva do prolongamento a sul do Metrobus em relação ao traçado inicial e congratulei-me com o município de CONDEIXA a avançar com a mesma solicitação. CONDEIXA e CONIMBRIGA, p