REGIONALIZAÇÃO e ÁREA METROPOLITANA DE COIMBRA: URGENTES
REGIONALIZAÇÃO
e ÁREA METROPOLITANA DE COIMBRA: URGENTES
Na corda bamba! Será, provavelmente, deste modo, que teremos
os próximos tempos de governação no país. Novo governo, maioria tangencial, e
algumas poucas caras de Coimbra no elenco. Como é de admitir ao escrever em O
DESPERTAR, o que nos importa é a defesa dos interesses de Coimbra e da Região.
Ministros da cidade, conhecedores dos meandros políticos, sociais e económicos
do nosso território poderiam defender-nos melhor. Longe vão esses tempos. Já
nem sabemos se os deputados, efetivamente, conseguem representar o distrito. Não nos podemos admirar de termos perdido
parte da ferrovia, a Estação Nova da CP na Baixa, um Metro com autocarros em
aparente atraso na construção, a incrível falta de uma autoestrada a ligar as
duas grandes cidades beirãs, Coimbra e Viseu, onde temos um IP3 palco de acidentes
e de dificuldades para os condutores. Acrescentem trânsito e obras a
dificultarem o quotidiano de Coimbra, falta de emprego para os jovens, falta de
habitação a preços acessíveis. Precisamos de uma forte aposta em habitação
pública, social e cooperativa. Muita
parra e pouca uva numa cidade de teóricos. Foi falada a construção de um
aeroporto que sirva Coimbra e a região, o triângulo Coimbra – Figueira –
Fátima. Houve estudos a apontar para Soure, mas mergulharam no esquecimento.
Aqui ao lado, na Figueira, está já em estudo a construção de um aeródromo para
a Cidade-Praia com uma pista a rondar, se não erro, os 1200 metros. E quem sabe
se não é a nidificação de um futuro aeroporto. Precisamos de sonhar. Precisamos
de altos voos e de pensar em grande para não encolhermos mais. Voltando ao novo
governo entristece-me que não se fale em REGIONALIZAÇÃO e numa futura ÁREA
METROPOLITANA DE COIMBRA. Já é tempo. E
vai faltando tempo para rasgar novos horizontes e melhor futuro. Repetindo-me,
em relação a textos anteriores que assinei, observo um desenvolvimento
significativo de Lisboa e do Porto, com um o ensanduichemento de Coimbra
que até tem perdido população; e a continuação do esquecimento quase generalizado
do Interior. Comparem, por exemplo, o rápido desenvolvimento de NOVAS linhas de
metro sobre carris em Lisboa e no Porto. Por aqui o metro de autocarros vai, apenas,
aos poucos. Desejo, pelo menos, que Coimbra não perca o seu estatuto de CIDADE
DA SAÚDE e, já agora, não se esqueçam que o próximo domingo, 7 de abril, é DIA
MUNDIAL DA SAÚDE.
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