FIGUEIRA E COIMBRA PRECISAM DE ENCURTAR DISTÂNCIAS - A31 e VIA RÁPIDA DE TAVEIRO
A31 e VIA RÁPIDA DE TAVEIRO
FIGUEIRA E COIMBRA PRECISAM DE ENCURTAR DISTÂNCIAS
Sabemos que é dada a designação de autoestrada (A 31) ao
troço entre Trouxemil e o Açude-Ponte de Coimbra. Meia dúzia de quilómetros, ou
menos. Há muitos anos, aquando da presidência no município da drª MARIA JUDITE
MENDES DE ABREU, foi feito um levantamento do tráfego rodoviário de norte para
dentro de Coimbra, e de sul igualmente para dentro da cidade. Ficámos boquiabertos com o volume
significativo de viaturas que circulavam no sentido Mealhada-Coimbra. Posteriormente,
com a construção da pequena AUTOESTRADA A 31, e com a saída da Baixa de Coimbra
do trânsito entre as duas capitais, Lisboa e Porto, antiga nacional 1, passou a
existir fluidez no referido traçado o que foi sol de pouca dura. Atualmente,
nas horas de ponta, os congestionamentos surpreendem. Temos a VIA RÁPIDA
de TAVEIRO a dar continuação à suposta A 31, ou seja, do Açude Ponte até
Taveiro, a qual morre nos braços do Paul de Arzila por questões ambientais. Na
realidade, há vários anos que a população da MARGEM ESQUERDA do BAIXO MONDEGO
deseja que a VIA RÁPIDA DE TAVEIRO venha ligar Coimbra a Montemor-o-Velho e daí
entroncar na A14. Em Montemor seria construído o falado NÓ RODOVIÁRIO que entraria
na A14. Isto iria diminuir tempo e custos para os automobilistas. O ideal seria
uma ligação Coimbra-Figueira totalmente pela margem esquerda a qual foi sugerida
pelo engenheiro PEDROSO DE LIMA quando foi governador do distrito. Importa
mostrar a nossa perplexidade pela demora na resolução de uma situação ou
problema que tem décadas. Julgo que os leitores sabem que chegaram a ser
definidos mais dois trajetos alternativos para esta ligação para evitar a
questão Paul de Arzila. É evidente que ninguém pode aceitar um trajeto que
tenha mais dez quilómetros e que venha a ser desviado até Condeixa. Desejamos
servir os automobilistas, os nossos concidadãos e jamais aumentar o tempo de
viagem. COIMBRA E MONTEMOR, através dos seus municípios, resolveram ampliar a
ponte que une em Pereira do Campo os dois concelhos. Foi excelente. Era
aberrante aquela circulação que tinha de ser alternada, na Ponte do Paço, e
sujeita a acidentes devido ao estrangulamento. Hoje, com tantos semáforos na
Nacional 111, muitos evitam-na, e circulam pelas estradas do campo incluindo
autocarros e outros pesados. Encurtar tempo de viagem e poupar combustível é um
objetivo. É necessário que Infraestruturas de Portugal e especialistas no
ambiente encontrem uma solução, talvez um viaduto, para ultrapassar a defesa
ambiental do Paul de Arzila. É triste criar impasses e não resolver problemas, não
simplificando a vida dos cidadãos, neste caso concreto, dos automobilistas.
Queixam-se os partidos com maior implantação de estarem a perder votos, mas não
será importante ouvirem as queixas dos cidadãos e responderem às suas
ansiedades e resolverem os seus problemas? VIA RÁPIDA DE TAVEIRO ou A 31 DE
TROUXEMIL ATÉ À GRANJA DO ULMEIRO E FUTURO NÓ RODOVIÁRIO DE MONTEMOR PARA
QUANDO? Vamos desejar que ainda seja neste ano de 2024. CONCORDAM?
SC
Publicado no jornal O DESPERTAR DE COIMBRA a 12 abril 2024
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