É PRECISO AVIVAR A BAIXA DE COIMBRA

 


É PRECISO AVIVAR A BAIXA DE COIMBRA


Há dias, com um grupo de amigos, fizemos uma peregrinação por alguns recantos da Baixa de Coimbra. Reproduzi, neste jornal, o meu espanto por um quase vazio de pessoas. Na célebre CALÇADA, ou seja, ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz, ainda encontrámos algum movimento e as lojas de recuerdos vocacionadas para o turismo, ajudavam a dar cor, embora ténue, à zona. O nosso espanto foi o quase deserto na Praça do Comércio, e nalgumas ruas da Baixinha. Não fico, por isso, admirado, com a constatação de problemas de segurança nesta zona central e nevrálgica da urbe. Acredito que haja um grande número de cidadãos conimbricenses a gostarem da Baixa, mas pergunto se será agradável uma Baixa despovoada e a depender, quase só, de fluxos turísticos e, provavelmente, sazonais ou de ações de animação pontuais? A não ser que se preserve unicamente um sentido histórico, teremos de fazer algo de efetivo pela recuperação social e económica da Baixa evitando esta situação triste de os comerciantes terem de se remeter a um anonimato para lançarem um SOS pela segurança como acaba de acontecer. Urge ampliar o policiamento, recorrer a câmaras de vigilância e seduzir cidadãos para frequentarem a Baixa. Mais: o saudoso Senhor CARVALHO da prestigiada LOJA DAS MEIAS disse-me, há alguns anos, que na sua perspetiva, o comércio da Baixa perdeu clientes e animação quando foi cortada a circulação automóvel e foram substancialmente reduzidos os transportes públicos. Para não musealizarmos a Baixa e anularmos alguns focos de insegurança, não acham que seria oportuno rever algumas medidas anteriormente tomadas? A colaboradora de O DESPERTAR, Clara Luxo Correia, uma especialista em marketing e comércio, sugeriu que as grandes casas comerciais que se pretendam instalar em centros comerciais de Coimbra deviam ter, obrigatoriamente, uma loja na Baixa da cidade. Excelente ideia. Creio já existirem noutras paragens estes exemplos e com êxito. Por que não avançarmos por este caminho? E já agora que se pretende retomar a Feira Comercial e Industrial de Coimbra (excelente ideia) por que não a sua realização na Baixa, pela Praça do Comércio, Portagem, Calçada?

 



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