COIMBRA É DESLUMBRANTE
COIMBRA É DESLUMBRANTE
UH LA LA - dirão os franceses entusiasmados. Um LIKE
será colocado pelos que visitam a nossa cidade independentemente da
proveniência. Coimbra é uma cidade encantadora que enche de orgulho os seus
naturais ou quem nela vive. A Balada da Despedida do 6º ano médico do saudoso
juiz-cantor Fernando Machado Soares enuncia que “chega a ter saudades dela
(de Coimbra) quem nela nunca viveu”. A canção “Abril em Portugal” (o
título original é Coimbra) é cantada em várias línguas pelos mais
consagrados cantores, grupos e orquestras, de Bing Crosby a Louis Armstrong, da
Orquestra de Bert Kaempfert a Chet Atkins, passando por Caetano Veloso e
quantas dezenas ou centenas mais de alguns nomes bem recentes da cena musical
internacional. Quase perguntaria quem não canta Coimbra? Coimbra do Choupal “ainda és capital do
amor em Portugal, ainda”. A projeção internacional da nossa cidade é
incomensurável aliada à sua vetusta Universidade uma das mais antigas e
prestigiadas da Europa ou até às marcas fundacionais de uma antiquíssima
nacionalidade patentes no Mosteiro de Santa Cruz. E a Sé Velha? Que dizer deste
monumento ímpar? E a Biblioteca Joanina, o Aqueduto de São Sebastião, os
Penedos da Meditação e da Saudade, a Torre de Anto, Santa Clara a Velha, o
Portugal dos Pequenitos, o Jardim Botânico, o Convento de São Francisco, as
várias igrejas, Vale de Canas, o Choupal, Jardim da Sereia, a Lapa dos Esteios,
a Fonte dos Amores, a poeticidade do Rio Mondego que trocou o título de
Basófias por um apetecível lençol de água encimado a meio pela ponte pedonal
Pedro e Inês onde a cidade acastelada se reflete? Tudo é um hino à beleza. E há uma outra cidade
nova que muito tem crescido para além do velho perímetro urbano que enquadrava
tradicionalmente a zona de ação para a Praxe Académica. E, já agora, reparem na
forma impactante como os turistas que nos visitam olham para a Coimbra dos
Estudantes com as suas tradições, com as Repúblicas, com as vivências mais
contemporâneas que acontecem na sede da Associação Académica na Rua Padre
António Vieira ou nas robustas cerimónias na Sala dos Capelos ou no Paço das
Escolas encimado pela Torre da Universidade. Sedutor e imponente é o cortejo
dos lentes com borla e capelo. Espiritual é a devoção que bate à porta no
Memorial da Irmã Lúcia ou em Santo António dos Olivais. Esta é também uma CIDADE
DO CONHECIMENTO que se estende com inteligência, inovação e juventude para o IParque
em Antanhol, qual Sillicon Valley. Aqui, em Coimbra, conjuga-se na
perfeição o PASSADO com o PRESENTE e abrem-se as VIAS de FUTURO. Não me admira,
pois, que a consagrada revista TIME tenha posto Coimbra num dos principais 100
locais a visitar ou que outras publicações insiram a nossa cidade num ranking
das melhores, por exemplo, nas categorias negócios, viver e visitar.
O artigo inserido na última edição de O DESPERTAR, na página 4, acerca desta
matéria e citando diversas publicações, considera Coimbra DESLUMBRANTE
(indicação da revista norte-americana Forbes). E foi eleita a terceira melhor
cidade para se viver.
Vivam COIMBRA e viva COIMBRA, mas, por favor, ao lerem este articulado ponham a BALADA DE COIMBRA em fundo. Ou uma guitarrada do virtuoso CARLOS PAREDES.
Enorme deslumbramento.
COIMBRA. LIKE. UH LA LA.
Sansão Coelho
(Artigo inserido no jornal O Despertar de 24/setembro/2021)
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