A "COMPANHIA MAIOR" EM COIMBRA, DIA 27, COM "O LUGAR DO CANTO ESTÁ VAZIO" - IMPERDÍVEL PELAS "MAIORES" RAZÕES


POR RAZÕES "MAIORES" 

UM ESPETÁCULO A NÃO PERDER

A "COMPANHIA MAIOR" VAI ESTAR EM COIMBRA,

 A 27 DESTE MÊS

                    :

O LUGAR DO CANTO ESTÁ VAZIO

Sofia Dias & Vítor Roriz / Companhia Maior

© Bruno Simão

Esta peça surge do
confronto das 
ferramentas de
pesquisa e
composição 
coreográfica de Sofia 
Dias e Vítor Roriz com 
os corpos e 
sensibilidades 
da(o)s artistas 
da Companhia Maior. 
Uma peça que 
começa com um apelo 
à experimentação, que 
não é mais do que 
uma tentativa de 
encontro com aquilo 
que não dominamos 
ou nos coloca numa 
zona de conflito, de 
risco e até mesmo 
de falência. 
Parece-nos que é 
nesse lugar, entre o 
que se domina e o 
que se desconhece 
que o corpo adquire 
a qualidade do presente
uma transparência 
que permite ver o 
seu modo de agir 
e pensar. O lugar do 
canto está vazio é um 
jogo de alternâncias 
entre o abstrato e 
o figurativo, o 
reconhecível e o 
estranho, o individual 
e o coletivo, o biográfico 
e o ficcional. 
Uma composição 
de partituras 
sonoras, gestos que 
se ligam com 
palavras, breves 
narrativas 
interrompidas por
movimentos e objetos 
que dão lugar a vozes... 

.................

Sobre os criadores:

Sofia Dias e Victor Roriz 
são coreógrafos 
e bailarinos que 
trabalham em conjunto
desde 2006 na pesquisa 
e conceção de vários
espetáculos,
performances e
instalações apresentados
em mais de 17 países.
Tendo por base o
movimento e o gesto,
Sofia e Vítor têm alargado
a sua pesquisa à natureza
dúctil da palavra dita,
cantada e escrita,
cruzando diferentes
formatos de apresentação,
numa tentativa de
questionamento dos
limites da linguagem e da
representação. O interesse
crescente da dupla por
formas de partilha e
reflexão entre pares levou-
os à organização, desde
2012, de várias
residências e encontros
entre artistas, dos quais
destacam Aware no
contexto do Festival
Alkantara. Lecionam
regularmente aulas e
workshops em Portugal 
e no estrangeiro. Foram 
os curadores da segunda
edição do PACAP –
Programa Avançado de
Criação em Artes
Performativas, do Fórum
Dança (2018/2019).
Enquanto dupla, têm
colaborado com diversos
artistas, tais como,
Catarina Dias, Lara Torres,
Gonçalo Waddington,
Carla Maciel, Marco
Martins, Clara Andermatt,
Mark Tompkins e Tiago
Rodrigues.

.............. 

"O lugar do canto está
vazio" 

Direção, texto e coreografia:
Sofia Dias e Víctor Roriz. 

Elenco: Angelina Mateus,
Carlos Fernandes, Carlos  Nery,
Catarina Rico, Cristina
Gonçalves, Edmundo Sardinha,
Elisa Worm, Isabel Simões,
João Silvestre, Júlia Guerra, 
Kimberley Ribeiro, Maria Emília
Castanheira, Maria Helena Falé, 
Michel, Paula Bárcia.

Desenho de luz: Nuno Borda
D'Água. 
Criação, Som/Música Sofia Dias
Apoio à dramaturgia AxelCassal
Alex Cassal. Espaço cénico 
Catarina Dias.

Guarda roupa executado por 
recostureiras Ana Paula
Rendeiro, Ana Sargento,
Margarida Salgado, Marisa
Ribeiro, Sónia Sousa, Susana
Fernandes.
Assistência à direção/ Ensaiador Mário Afonso. Direção tecnica Vítor Silva
Apoio técnico e de produção João Petrucci
Coordenação executiva Beatriz Jarmela
Consultoria de comunicação Inês  
Lampreia, Sofia Batista 
Produção executiva Companhia Maior
Coprodução Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural de Belém, Materiais Diversos, Câmara Municipal de Coimbra / Convento São Francisco, Cineteatro Louletano, Companhia Maior. Projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes.
Apresentação no âmbito do projeto Causa Maior com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação “la Caixa” através iniciativa PARTIS & Art for Change e da Fundação GDA.


A Companhia Maior é composta por artistas com mais de 60 anos de idade, vindos de diversos quadrantes da atividade artística e cultural. Foi criada em 2010 pela ex-bailarina Luísa Taveira com a missão de promover a criatividade na idade maior. A Companhia tem trabalhado com várias gerações de criadores no contexto interdisciplinar da criação contemporânea.

A sua atividade é exercida de forma regular participando em ações de formação de várias disciplinas e formatos que se articulam com as criações que produz e apresenta. 
O primeiro espetáculo da Companhia Maior, "Bela Adormecida", com texto e encenação de Tiago Rodrigues, foi estreado no CCB em 2010 com um elenco de catorze intérpretes selecionados por audição. Seguiram-se em 2011 a obra "Maior", com coreografia de Clara Andermatt, já com 17 artistas no elenco, e em 2012 "Iluminações" com encenação de Mónica Calle. 

Em 2013, a Companhia Maior participa no espetáculo *A Visita da Velha Senhora", com encenação de Nuno Cardoso, estreado no São Luiz, Teatro Municipal. Para além deste Teatro a peça contou ainda com a coprodução do Ao Cabo Teatro, da Companhia Maior e do Centro Cultural Vila Flor, tendo sido apresentado também no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães e no Teatro Nacional de São João no Porto. Em Outubro do mesmo ano a companhia participa na Maratona 10 anos 10 horas, no Maria Matos Teatro Municipal, em Lisboa, um evento que assinalou o 10º aniversário da Mala Voadora e do Mundo Perfeito e o 44º aniversário daquele Teatro. Pouco tempo depois, e ainda no mesmo ano, apresenta a sua nova coprodução com o CCB, "Estalo Novo" , uma criação de Ana Borralho e João Galante.
Com um elenco alargado para vinte e sete intérpretes, a companhia estreia em Outubro de 2014, quase em simultâneo, dois novos espetáculos em Lisboa. O primeiro é "O melhor e o mais rápido, o pior e o mais triste, o mais longo, o mais complexo, o mais difícil e o mais divertido", com texto de Tim Etchells e encenação de Jorge Andrade, apresentado no CCB e o segundo "Um de nós", com encenação de Peter Vandenbempt que subiu à cena no Maria Matos Teatro Municipal.
No final desse mesmo ano a Companhia Maior inicia o seu processo de internacionalização com a apresentação do espetáculo "Estalo Novo" na MA scène national, em Montbéliard, França.
Seguem-se em 2015, o espetáculo "Força", com direção artística de Filipa Francisco, em 2016, "Sonho de Uma Noite de Verão", com encenação de Tónan Quito, em 2017 "Humor Maligno" com encenação de Pedro Penim, em 2018 "Mapa Mundi" com direção de Joana Craveiro e em 2019 os coreógrafos Sofia Dias e Vítor Roriz criaram, especialmente para os artistas da Companhia Maior o espetáculo "O lugar do canto está vazio" .
 
Paralelamente em 2018 sobre a direção de Miguel Azguime, apresentou no Espaço O’culto e na Escola Secundária Passos Manuel, no âmbito da Noite Europeia de Literatura, "Dizer... as palavras dos poetas" e em 2019 sob a direção de João Mota, apresentou "Cordéis Mínimalistas" , na Comuna Teatro de Pesquisa e no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Moita.
Para dirigir a nova criação em 2020, foi convidado o encenador Marco Martins que, com o elenco da CM criaram a instalação "Natureza Fantasma" num dos espaços do CCB. 
Em 2020 a Companhia Maior comemorou o seu 10°aniversário e agendara uma digressão pelo país  com o espetáculo "O lugar do canto está vazio" mas devido à pandemia não foi possível realizá-la tendo sido adiada para  2021. 
A digressão começou no passado mês de Julho  com uma residência no Cartaxo e apresentação do espetáculo no seu Centro Cultural. Dias depois subiu à cena no Porto Teatro Municipal Rivoli. 
    
NO CONVENTO DE SÃO FRANCISCO, 

EM COIMBRA, DIA 27 de AGOSTO

JÁ RESERVOU O SEU BILHETE?

No dia 27 estará em Coimbra no Convento de São Francisco
No fim de cada representação o público é convidado a conversar com os artistas.
O projeto da Companhia Maior extravasa as fronteiras da arte enquanto testemunho da capacidade de pesquisa, experimentação e renovação de pessoas maiores que a aposentação afastou da esfera pública ativa. 
A Companhia Maior tem o estatuto de Associação Cultural e os associados contribuem ativamente para a discussão contínua de questões relacionadas com a sua missão, funcionamento e impacto social e artístico.

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