ACADÉMICA ÚNICA E INDIVISÍVEL
A - ACADÉMICA
MOMENTO ÉPICO NA ACADEMIA DE COIMBRA
DIREÇÃO GERAL E FUTEBOL AUTÓNOMO
UNIDOS NUMA ACADÉMICA ÚNICA E INDIVISÍVEL
Em 1984, JORGE ANJINHO E
RICARDO ROQUE assinaram, sob a égide do então Reitor, Prof Doutor RUI DE
ALARCÃO, um protocolo de reaproximação da DIREÇÃO GERAL DA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA
DE COIMBRA com o seu ORGANISMO AUTÓNOMO DE FUTEBOL. Foi um momento alto em que
voltaram a abraçar-se o FUTEBOL PROFISSIONAL DA AAC com a CASA-MÃE, ou seja,
DIREÇÃO GERAL. Foi assim ultrapassado um erro tremendo ocorrido logo após o 25
de abril em que um grupo restrito de estudantes achou que a SECÇÃO DE FUTEBOL,
a qual parcialmente se tinha profissionalizado para competir ao mais alto nível
nas provas oficiais, não devia estar na sede na Rua Padre António Vieira (no
rés do chão) e teria de se autonomizar. Esse grupo conseguiu os seus intentos
numa assembleia magna de cuja “validade” ainda hoje se duvida. A saída do
Futebol Profissional para o exterior com o nome de Clube Académico levou a uma
significativa quebra de simpatia e afetos pela Associação Académica. Quando a
maioria das universidades, no plano internacional, procurava ter equipas desportivas
profissionais de grande capacidade nas suas PERFORMANCES para serem marketeers
e grandes embaixadores dos seus Estabelecimentos de Ensino, a Académica estava
a perder uma “formação ímpar” em Portugal com elevada mística que conseguia reunir,
a seguir a Benfica, Sporting e FCPorto, o maior número de simpatizantes no país
e no estrangeiro. A mudança teve poucos ou quase nenhuns adeptos e nem sequer
uma corrente que dizia que a Briosa se tinha travestido de feminina para masculina
(Académica e, depois, Académico) conseguiu travar a mágoa dos milhares de
simpatizantes do Futebol da Académica. O lamento foi visível, igualmente, em
atuais estudantes e com elevada sentimentalidade nos ANTIGOS ESTUDANTES que de
um modo geral não prescindiam de trazer na lapela o emblema da sua sempiterna
Associação Académica. Neste intervalo de tempo as pessoas fora de Coimbra não
percebiam o que se passava e perguntavam
se era uma outra equipa e se a velha Académica já não disputava o principal
campeonato. Até que o PROTOCOLO DE REAPROXIMAÇÃO (1984) foi luz que iluminou de
novo o futebol da Briosa e este voltou a ser um promotor de Coimbra, da sua Universidade
e de todos os seus estabelecimentos de ensino e até dos Estudantes Portugueses,
sabendo-se que muitos ainda nos bancos do secundário dizem ser da
Académica…porque são estudantes.
Num rasgo de forte
academismo e engrandecimento do TODO ACADÉMICO, o atual Presidente da Direção
Geral da AAC, JOÃO ASSUNÇÃO, e o Presidente do Organismo Autónomo de Futebol da
AAC, PEDRO ROXO, decidiram avançar para um RENOVADO PROTOCOLO DE INTEGRAÇÃO (2021),
agora sob a égide do Magnífico Reitor, Professor Doutor AMÍLCAR FALCÃO, a fazer
um reitorado brilhante. Da possibilidade de todos os estudantes da Universidade
serem associados do Organismo Autónomo com as devidas adaptações até à criação
de um novo MUSEU DESPORTIVO DA ACADÉMICA temos uma ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE
COIMBRA “ressuscitada“ e revitalizada desportivamente com este MOMENTO ÉPICO PARA A
ACADEMIA, PARA A CIDADE DE COIMBRA, PARA A UNIVERSIDADE e PARA O DESPORTO
PORTUGUÊS.
Parabéns aos
Intervenientes. Vamos todos gritar, cada vez mais alto, pela A-CA-DÉ-MI-CA.
Permitam sugerir AMBIÇÃO
e BRIO na construção do MUSEU DO DESPORTO DA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA
que seja um edifício novo, grande e funcional (com estacionamentos suficientes)
e que pode vir a ser um dos maiores pontos turísticos da cidade: já agora uma
sugestão ao Município para colaborar na construção deste edifício porque
Coimbra vai ganhar e muito com a sua construção. Ponham lá dentro a história
toda da Briosa, vídeos e fotos, interação, todas as modalidades e os
GRANDES MOMENTOS da ACADÉMICA. Um bar e um restaurante em que dos copos aos
pratos e guardanapos tudo evoque a Académica e a Universidade de Coimbra e
também decoração geral cem por cento académica. Loja de venda de artigos
académicos. Uma réplica da “LAURINDA” –
aquele autocarro que transportou campeões. E outra réplica do Gabinete do Sr.
Xico que escondeu, para evitar que desaparecesse a taça de 39.
Um F.R.A! por estes HERÓIS
DA INTEGRAÇÃO. Reitero Parabéns e Obrigado.
Deixo-lhes o meu grande
abraço.
Sansão Coelho
(publicado em O Despertar a 22janeiro.2021)
2021,janeitro,22
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